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 01/09/2016 - 23 horas

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2 participantes
AutorMensagem
Jillian Van Tassel
Bruxas
Bruxas
Jillian Van Tassel


Mensagens : 8
Data de inscrição : 28/07/2016

01/09/2016 - 23 horas Empty
MensagemAssunto: 01/09/2016 - 23 horas   01/09/2016 - 23 horas Icon_minitime1Seg Set 05, 2016 10:44 am

01/09/2016 - 23 horas Ashley-benson-gif-pll-smile-Favim.com-2390779


Fazer o que meu mal era esse não iria deixar a garota na rua, um cara ou mais de um podiam fazer alguma coisa pra ela, levanto vendo ela me seguir.
 
Suspiro e aceno – Minha avó dizia que quando alguém não tem nem onde ficar o mínimo que podemos fazer é dar abrigo e comida, por que nunca sabemos quando vamos precisar disso. E como ela é irlandesa era cheia de superstições a respeito de negar comida a quem precisava e me desculpe dizer que é perigoso alguém pode te fazer alguma coisa nas condições que você esta, uma garota foi estuprada no campus ano passado. –falo indo com ela na direção do meu carro vendo o olhar estranho dela. Tá legal, meu carro era pequeno, mas era fofo.
 
-Entra – falo abrindo a porta pra ela vendo ela meio assustada colocando o cinto nela e dando a volta. Ligando o carro e meu bebê que era novo apenas ronronou deslizando. O temporal caia forte na cidade e estava quase tudo deserto. – Como disse moro junto com minha amiga e meu irmão caçula. Mas posso ajeitar um lugar pra você descansar.
 
Ela parecia exausta e suja, vai saber o que é que haviam dado pra ela. Saio do carro ajudando ela com o cinto.
 

-Meu irmão já deve estar dormindo. – abro a porta que range, a casa era antiga e tudo mais, mas minha avó a manteve em ordem. –aqui você pode tomar um banho –falo dando um pijama meu e uma toalha ligando o chuveiro pra ela – pra fechar a água só girar a torneira- eu havia entrado totalmente na dela de que era do passado e que ela não sabia de nada.
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Éiblhín Quinn
Bruxas
Bruxas
Éiblhín Quinn


Mensagens : 16
Data de inscrição : 29/07/2016

01/09/2016 - 23 horas Empty
MensagemAssunto: Re: 01/09/2016 - 23 horas   01/09/2016 - 23 horas Icon_minitime1Sáb Set 10, 2016 11:19 pm

 

01/09/2016 - 23 horas Tumblr_inline_objhouPWcU1u2vd5t_500


Por alguns momentos uma melancolia tomou conta de mim, e enquanto seguia a jovem meu coração estava apertado e amedrontado.
- São dizeres maravilhosos,ele devia ser uma grande mulher. - Sorri, percebi que falou da avó usando o passado, deduzi que a mesma já tivesse falecido.
- É gratificante ver atos de bondade depois de tanto tempo, tem minha palavra que irei recompensa-la de alguma forma, assim que tiver noção do que está ocorrendo. – Suspirei e continuei a caminhar, minha cabeça doía, não estava acostumada com as luzes contantes e o barulho daquele lugar estranho, mas podia também ser apenas o cansaço do meu espírito.
- Vejo que o ser humano não evoluiu, alguns tem seu lado selvagem mais aflorado, desejava que houvesse um dia em que tais acontecimentos mudariam. – Falei mais pra mim do que pra ela, que provavelmente continuaria a pensar que estava alucinando.

Parei quando a loira fez o mesmo, estávamos diante de uma das coisas mais estranhas que havia visto desde que cheguei nessa era. Uma grande, estranha e absurda coisa amarela chamativa, com formato arredondado e de um material que não conhecia.
- O... O que seria isso? – Perguntei assustada. Seria alguma máquina diabólica?
- Não deveríamos... – Dei uma recuada, quando ela insistiu que eu entrasse, mas como é que eu poderia fazer isso? A jovem que me resgatou abriu uma espécie de porta e insistiu naquilo. Ainda meio atrapalhada me curvei para me encaixar naquela coisa, pela confiança que Jillian tinha, tentei não entrar em pânico.

Quando aquilo se moveu, meu coração começou a saltar. Grudei no assento daquela coisa e fechei os meus olhos, orando para que  Deus tivesse piedade da minha alma, abria os olhos vez ou outra, o movimento era rápido e o barulho da chuva dava a impressão que aquilo ia se quebrar. Estava suando frio.
- Como é possível esse tipo de magia avançada? – Resmungava durante o caminho, dando graças aos céus quando ela finalmente parou e me libertou, já que fiquei algum tempo com as mãos trêmulas tentando tirar as amarras.

Grudei no braço da Jillian enquanto a seguia para dentro, minhas pernas ainda estavam trêmulas. Adentrei a casa apenas acenando a cabeça e tentando não parecer tão impressionada com cada mínima coisa diferente que via, era desesperador não conhecer nada.
- Está bem... – Segui suas instruções.
Costumava tomar banho gelado uma vez na semana junto com as outras freiras, era um banho comunitário onde nos esfregávamos bem, nos outros dias apenas tirávamos o excesso do sangue com panos úmidos, mas aquilo ali... Era extraordinário, água quente caindo direto na minha cabeça, abraçando meu corpo como se curasse a dor dos meus músculos que há muito estavam adormecidos.

No banho, apesar de estar na companhia de água quente, deixei que a melancolia que me incomodava saísse e o choro foi inevitável naquele momento. Estava livre finalmente, sentia meu corpo, sentia o ar invadindo meus pulmões, sentia sabores e as batidas do meu coração, estava viva, muitos anos atrasada, não sabia por onde começar, mas estava grata... Estou viva afinal. No entanto todos estavam mortos, todos aqueles que eu amava e prezava, estavam mortos! Um filme passou pela minha cabeça e os soluços tornaram-se quase incontroláveis enquanto me via caminhando da estrada de pedra da cidade, ouvindo os risos e recebendo o cumprimento dos rostos conhecidos. O cheiro de pão pela manhã, da umidade que vinha da floresta, dos chiqueiros e das imundices características dos bairros mais pobres, tudo aquilo havia desaparecido e agora eu não pertencia a lugar algum.

Depois de muito tempo, me enxuguei no pano que havia recebido e tive dificuldade pra colocar as roupas, abri a porta do banheiro e olhei em volta.
- Jillian? Ó... Obrigada, o banho foi gratificante. Nunca tive a mordomia de esquentar a água para me banhar no convento, não era necessário. – Me espreguicei e sorri para garota.
- Sou extremamente grata por tudo que tem feito, tentarei me estabilizar assim que possível e não ser um fardo para você. Como posso saber mais sobre o seu mundo? Há algo como uma biblioteca por aqui? Depois de encontrar as outras, precisarei me atualizar. – Era raro na minha época que uma mulher soubesse ler, no entanto como uma estudante e ajudante da população, fui obrigada a aprender. Sentia que essa seria a melhor forma de me adaptar... Lendo, mas não queria passar por isso sozinha.





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Eib veste 02 •  Jillian Van Tassel • Ta aí, desculpa a demora. ♥

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01/09/2016 - 23 horas
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